QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO, DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM E DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM ESTABELECIDAS EM LEI?

Ao enfermeiro incumbe:

I – privativamente:

a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem;

b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de Enfermagem;

d) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem;

e) consulta de Enfermagem;

f) prescrição da assistência de Enfermagem;

g) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

h) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas;

II – como integrante da equipe de saúde:

a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;

b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;

c) prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;

e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das respectivas comissões;

f) participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de Enfermagem;

g) participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas de vigilância epidemiológica;

h) prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-nascido;

i) participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;

j) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;

l) execução e assistência

obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem distocia;

m) participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de saúde do indivíduo, da família e da população em geral;

n) participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação continuada;

o) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho;

p) participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde;

q) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;

r) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:

I – assistir ao Enfermeiro:

a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem;

b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave;

c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica;

d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;

e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde;

f) na execução dos programas referidos nas letras “”i”” e “”o”” do item II do Art. 8º.

II – executar atividades de assistência de Enfermagem, excetuadas as privativas do Enfermeiro e as referidas no Art. 9º deste Decreto:

III – integrar a equipe de saúde.

O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:

I – preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos;

II – observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação;

III – executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades de Enfermagem, tais como:

ministrar medicamentos por via oral e parenteral;

realizar controle hídrico;

fazer curativos;

d) aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;

e) executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;

f) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis;

g) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico;

h) colher material para exames laboratoriais;

i) prestar cuidados de Enfermagem pré e pós-operatórios;

j) circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;

l) executar atividades de desinfecção e esterilização;

IV – prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua segurança, inclusive:

a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se;

b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependência de unidades de saúde;

V – integrar a equipe de saúde;

VI – participar de atividades de educação em saúde, inclusive:

a) orientar os pacientes na pós-consulta, quanto ao cumprimento das prescrições de Enfermagem e médicas;

b) auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de educação para a saúde;

VII – executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes:

VIII – participar dos procedimentos pós-morte.

Afinal, quando a enfermagem domiciliar é necessária? Saiba aqui

enfermagem domiciliar envolve a prestação de cuidados na própria casa do paciente, promovendo qualidade de vida e mais conforto para a pessoa atendida. Há casos em que ela é necessária para a continuidade do tratamento da pessoa depois da internação hospitalar.

Diversos procedimentos podem ser realizados nessa modalidade de cuidado, contudo demandam conhecimento técnico e não podem ser conduzidos por um cuidador. Por isso, preparamos este conteúdo especial com informações sobre a enfermagem domiciliar, as indicações desse serviço e também as vantagens que ele traz para o paciente e a família.

Ficou interessado? Continue acompanhando e entenda mais sobre o tema!

O que é a enfermagem domiciliar?

enfermagem domiciliar é um serviço de saúde que envolve o acompanhamento, a recuperação, a reabilitação e o tratamento de pacientes na própria habitação. É um trabalho que proporciona prevenção, promoção e recuperação da saúde, considerando a organização familiar e comunitária e integrando o cuidado profissional ao cuidado familiar e popular.

Esse serviço pode ser prestado em indivíduos de diferentes faixas etárias, em resposta às necessidades do sujeito e da família dele. A enfermagem domiciliar é regulamentada pela Resolução RDC Nº 11/2006 do Ministério da Saúde.

Quando a enfermagem domiciliar é necessária?

enfermagem domiciliar é indicada no tratamento de patologias ou na reabilitação quando já não há mais necessidade da internação no hospital. Esses serviços se diferenciam do trabalho do cuidador.

Essa modalidade de atendimento conta com profissionais especializados para a realização da assistência. Ela realiza procedimentos de maior complexidade, demandando conhecimento técnico, como passagem de sonda, administração de medicação injetável, realização de curativo, lavagem intestinal, retirada de pontos, entre outros.

Já o cuidador trabalha com os cuidados básicos, como alimentação e higiene.

Quais são os benefícios da enfermagem domiciliar?

enfermagem domiciliar promove uma série de benefícios para o paciente e a família. Ela gera maior qualidade de vida durante o tratamento, o que favorece a recuperação da pessoa atendida. Além disso, essa modalidade de enfermagem promove a humanização do atendimento, fortalecendo a rede de acompanhamento em saúde e proporcionando condições para uma melhor saúde mental do paciente.

Outro fator importante é que a enfermagem domiciliar diminui o risco de infecção hospitalar e reduz os custos de internação. Ademais, ela permite prevenir eventuais sequelas ao fornecer cuidado integral e embasado em conhecimento técnico-científico.

Qual a importância de contar com a enfermagem domiciliar?

Contar com a enfermagem domiciliar é importante porque ela estabelece um cuidado integrado ao ambiente familiar. Também oferece condições para a promoção de qualidade de vida e recuperação da saúde. Essa modalidade de atendimento proporciona ainda mais bem-estar para o paciente e a família, o que contribui para melhores resultados no tratamento.

Além disso, a enfermagem domiciliar cria um ambiente propício para a humanização do cuidado e para oferecer o auxílio profissional necessário à pessoa atendida e aos seus familiares. Os profissionais empregam uma série de conhecimentos adquiridos em formação, fornecendo um bom atendimento na própria casa da pessoa.

Ela é recomendada para os casos que precisam de amparo de enfermeiros, mas que já não demandam mais as tecnologias e os procedimentos hospitalares. Assim, a enfermagem domiciliar contribui para facilitar a rotina do hospital, com a liberação de leitos, e gera mais conforto para o paciente.

O Dezembro Vermelho, campanha instituída pela Lei nº 13.504/2017, marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis), chamando a atenção para a prevenção, a assistência e a proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

A campanha é constituída por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV/Aids e às demais IST, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.

Açúcar e envelhecimento: Entenda mais sobre essa relação

Açúcar é um termo genérico usado para identificar formas simples de carboidratos, que inclui frutose, glicose, galactose, maltose e sacarose (açúcar de mesa branco). O tipo de açúcar e sua taxa metabólica podem afetar muito o corpo. Por exemplo, o açúcar de mesa é considerado “nutritivo” (no sentido de dar saciedade), pois contém calorias, embora não contenha vitaminas, minerais ou fibras. Outro tipo de açúcar conhecido como glicose tem a capacidade de se decompor rapidamente no estômago e depois ser bombeado através da parede intestinal diretamente para a corrente sanguínea. Esse processo aumenta rapidamente os níveis de glicose no sangue, o que faz com que o nível de açúcar no sangue aumente. Por outro lado, a frutose, que é o açúcar derivado das frutas, entra no corpo e é absorvida lentamente no intestino. Em seguida, é convertido em glicose no fígado. Isso torna a frutose um “alimento de liberação lenta”, pois fornece calorias a uma taxa gradual.

Mas enfim, o que tudo isso tem a ver com açúcar e envelhecimento?

Bem, ter uma compreensão completa dos açúcares e como eles afetam nosso corpo é fundamental para o estudo do açúcar e dos processos e distúrbios do envelhecimento.

Impacto do açúcar na alimentação de idosos

Uma dieta que consiste em alta ingestão de açúcar eleva a glicose no sangue, especialmente se sua dieta for pobre em fibras. O açúcar também pode elevar a pressão arterial. Além disso, também pode prejudicar a tolerância à glicose, o que significa que a pessoa também estará em um estado pré-diabético. Os açúcares consumidos podem contribuir para a resistência à insulina, que é quando seu corpo não responde bem à insulina, o que ajuda a diminuir o açúcar no sangue. Em suma, aqueles que têm uma dieta com alto consumo de açúcar correm maior risco de diabetes. Dietas ricas em açúcar também podem contribuir para a inflamação e aumentar os níveis de triglicerídeos. O colesterol alto também é um fator de risco de uma dieta rica em açúcar, portanto, os indivíduos correm risco de doenças cardíacas e problemas metabólicos.

Como o açúcar é armazenado como gordura no corpo, muito dele pode levar à obesidade.

Os efeitos mencionados acima são alguns dos resultados observados a longo prazo. No entanto, existem também alguns efeitos a curto prazo de uma dieta rica em açúcar. Quando você consome açúcar e tem um baixo teor de fibras, seus níveis de açúcar no sangue aumentam junto com os níveis de insulina. Isso pode levar a um aumento temporário de energia.

E então, o que fazer?

O açúcar não está apenas em doces, mas está em praticamente tudo, especialmente alimentos processados e até frutas e legumes. Mas o tipo de açúcar nas frutas e vegetais ocorre naturalmente, o que faz a diferença nos níveis de glicose no sangue. É muito fácil comer um pedaço de bolo ou uma torta como um lanche rápido. No entanto, pode haver outras coisas em jogo. O açúcar tem características viciantes! Em outras palavras, quando você consome açúcar, opioids e dopamina são liberados no cérebro, o que lhe dá uma sensação de prazer. Isso pode contribuir para escolhas alimentares pouco saudáveis. Portanto, se você achar que tem uma alta ingestão de açúcar, pode ser necessário se livrar dele para reduzir os desejos.Uma dica é sempre manter a dieta equilibrada, especialmente em relação às fibras. O açúcar não precisa ser de todo evitado, a não ser que haja alguma condição específica que prescreva isso (como diabetes). No entanto, reduzir consideravelmente o seu consumo e fundamental para a saúde e bem-estar de idosos.

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Qual é a importância da estimulação cognitiva para os idosos?

Ao longo da vida, é fundamental estimular o nosso cérebro, beneficiando o raciocínio, concentração e a memória. Compreender a importância da estimulação cognitiva, manter o cérebro ativo ajuda a prevenir diagnósticos neurodegenerativos, muito comum aparecerem após os 60 anos de idade. É o caso da doença de Alzheimer, por exemplo. Os idosos que já têm esta condição podem ter mais qualidade de vida e controlar a progressão da doença através de estimulação cognitiva. Isto acontece porque estas atividades atuam diretamente sobre os mecanismos neurológicos.

Trabalhar a capacidade neural ao longo da vida é fundamental. Os estímulos cognitivos são essenciais para o bom desempenho de várias áreas do cérebro, responsáveis por funções como a memória e o raciocínio, por exemplo. Verifique abaixo algumas atividades de estimulação cognitiva que trazem grandes benefícios para os idosos, que tenham ou não sido diagnosticados com condições neurodegenerativas:

  1. Jogo da memória: além de estimular a memória, esta atividade exige muita concentração e atenção; 
  2. Recordar experiências passadas: sempre que possível, pedir aos idosos que falem sobre acontecimentos que ocorreram na sua vida. Desta forma, é possível despertar as suas memórias;
  3. Experimentar novos alimentos: esta prática estimula as papilas gustativas e faz a pessoa idosa tentar descobrir que especiarias foram usadas na receita;
  4. Utilização da mão não dominante: este exercício é essencial para estimular a coordenação motora;
  5. Fazer listas de compras: este é um método frequentemente utilizado na vida quotidiana e, mesmo sem dar por isso, ajuda ao desenvolvimento da memória;
  6. Dançar: esta atividade encoraja, move-se e promove a interação social. Além disso, desperta a memória e a coordenação motora; Falar de filmes, livros, ou desporto: as conversas são excelentes para estimular o raciocínio e o desenvolvimento da linguagem.

 Estimulação cognitiva para idosos: como funciona e para que serve? O envelhecimento da população é um fenômeno mundial, resultado de numerosos avanços, sociais, tecnológicos e científicos. Este processo engloba mudanças fisiológicas, psicológicas e socioculturais, que afetam significativamente as áreas cognitivas do cérebro, influenciando assim diretamente a autonomia e a rotina dos idosos, observa-se também uma expansão da população idosa, ou seja, pessoas com mais de 80 anos, o que nos mostra uma nova realidade. Com o passar dos anos, em geral, verifica-se uma diminuição das funções cognitivas dos idosos, incluindo dificuldades de memorização e atenção, diminuição da velocidade de processamento de informação e resolução de problemas. No que diz respeito à área cognitiva, o declínio cognitivo ocorre como um aspecto normal do envelhecimento

Aspectos tais como atividades físicas, encontros com amigos, cultura, lazer e boas relações familiares, podem funcionar como proteção das funções cognitivas dos idosos. Estudos mostram que o cérebro humano, mesmo nos idosos, pode sofrer alterações e é provável que seja ativado através de estímulos externos, provando que as intervenções cognitivas podem e devem ser aplicadas em qualquer fase do desenvolvimento humano. Estas intervenções, têm como principais objetivos proporcionar autonomia às pessoas idosas, aumentar a sua qualidade de vida, preservar as funções cognitivas tanto quanto possível reduzir a ansiedade causada por perdas, e aumentar a autoestima.

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Porque colocamos à disposição uma assistência personalizada, diferenciada e eficiente, com profissionais capacitados e proativos que atuam sempre para a recuperação da autonomia do cliente, e se possível, de sua independência

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